Sinto vertigens quando me aprecio encostado ao muro que me separa do resto do universo.
Dá vontade de reunir as folhas perdidas e circundantes e com elas cobrir todo o meu corpo, como se possível fosse percorrer a distância que nos separa…
Entre a finitude e a infinidade.
Que segurança teria então o meu sono!
Quão real seria o meu sonho…
Unir a alma do Homem e o corpo da natureza!
E do vento forte que roubas as folhas,
Cessa a minha melancolia,
Dissipasse a dor de pertença á vida,
Evolasse o ideal da plenitude vivencial!
Escrevo do cimo do muro
E deixo o meu cadáver pelo chão, ao dispor do vento, propício aos abutres,
E nada mais me interessa que não vencer as vertigens!
http://diariodoinfinito.blogspot.com/
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
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