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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Camuflagem

Se eu sorrir perante a tua agonia,
Se eu chorar perante a tua alegria,
Não fites em mim esses olhos fulminantes, para os quais, não ouso, sequer, olhar.
A vida apenas sorri aos que choram!

Eu sou o refúgio de mim próprio.
Escondi-me aqui muito calado, debaixo do osso do meu dedo mindinho, para que o brilho dos meus olhos não esmorecesse entre a escuridão secreta do lugar que vivemos…
Não vou camuflar-me num prédio gigantesco ou em ruas repletas…
Não vou camuflar-me para viver!

Agora ouve:
Quando as tuas lágrimas lavarem os teus olhos da imunda imagem que te rodeia,
Eu vou, prometo-te, sorrir, amar-te e esconder-me no teu coração!

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