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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O Menino da Revolução

Num atroador grito de revolta,
Dispara toda a tua raiva menino…
Mata de uma vez quem colocou a tua vida nos subúrbios do Mundo!

Veste-te de negro e arromba essa porta de vidro em que te trancaram!
Vinga todos os dedos que te apontaram!
Vinga todos os sorrisos cobardes que esboçaram!
Vinga aqueles, que por medo, se calaram!

Sai à rua, menino revolucionário!
Arremessa todos os estigmas que se perpetuavam nas tuas frágeis costas
E destrói essa porta intransponível!
Deixa toda a “vida subordinada” reduzida a exíguos pedacinhos…

No calor da tua solidão sobe ao palco e discursa!
Uma multidão submersa surgirá a teus olhos:Viriato, Camões, Vasco da Gama, Bocage, Antero, Pessoa, Afonso Costa, Salgueiro Maia, Soares!
À esquerda verás o contingente de Aljubarrota.
À direita verás a frota de Pedro Álvares Cabral.
Eu estarei atrás de todos estes e lacrimejando, gritarei, segundo tuas ordens,
VIVA PORTUGAL!

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