Num dia de reais plenitudes,
Rosto reconhecido,
Sentimentos embevecidos,
Constrangimentos pirimidos,
Decifrar o enigma da realização interior parece simples como olhar o espelho e encontrar, sem delongas, a virtude universal da existência humana: o inconsciente.
Eu nunca fui um operário de um qualquer ramo industrial,
Embora desejasse (inconscientemente) ser.
Sempre quis ser aquele que regressa ao ponto de partida, uma vez alcançada a meta de chegada.
Sempre repudiei os que de início encantam o mundo com teorias
E capitulam no final, vencidos por um torpor inelutável…
Mas se na realidade fosse um operário… bom aí sim…quereria ser poeta (quem sabe até filósofo), porque me desgastaria na lide operária,
Julgando sempre exequível a tarefa do poeta que pela noite se exalta.
Hoje que todos aqueles livros que guardo naquela prateleira inquebrável se fundiram comigo,
Elevando um estatuto, que embora meu, jamais o aceitarei,
Já não valerá a pena buscar a minha realização interior.
A minha alma será sempre um aquário inundado, dentro do qual só pedras resistem e onde os peixes sacrificam a sua vida, saltando para um tapete qualquer, para não a partilharem comigo!
Constrangimento pirimidos,
Sentimentos embevecidos,
Rosto reconhecido…
http://diariodoinfinito.blogspot.com/
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
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