Nessa tarde de sol sorridente,
Precedia da fatídica noite da fuga ao mundo dos interesses,
Acordaram, já o sol subira todas as escadas do universo
E de olhos reciprocamente postos verificaram quão boa havia sido aquela noite em que ela fez do coração dele a sua almofada aquecida
E ele da sua cabeça a mais subtil das esferas, a qual contornara sem cessar as suas mãos apaixonadas…
Sedentos, rumaram, ainda embaraçados, a uma cascata onde para além da sede mataram a vontade de se beijar.
Seguiram depois (à semelhança da sua alma) caminhos desconhecidos.
Partilharam filosofias, esgrimiram teorias, declamaram poesias
E no fim, fechando todos os livros, viveram o amor que dividiam.
Ali mesmo, camuflados no verde da floresta,
Olhando a casa do sol imaginaram os seus corpos voando…
Beijaram-se de novo e fizeram do seu amor o hegemónico instrumento de aviação!
http://diariodoinfinito.blogspot.com/
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
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