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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Chão

Escrevo debruçado num tronco quebrado
E sei que me sirvo da sua situação para me engrandecer enquanto poeta, narrando e cotejando o seu estado ao meu!
Fragmentado, disperso, desnudo, varro-me abruptamente e cerro-me para sempre no cofre da utilidade!

Agora, caminhando lívido, sem alento pela viela que me guia à minha antiga casa,
Caio no chão, caio em mim…
Triste de mim que me fiz só,
Que me perdi no só que sou
E não fui, não vivi, não senti, não sonhei
Em e por nós!

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