A minha liberdade é opressiva.
Restringe a minha alegria e delimita as dimensões do meu sorriso…
Numa corrida incessante pelos sentimentos (angustiados),
Correr só dói, como ver o mar imóvel, esgotado nas suas forças…
Fosse um sorriso tão fácil de esboçar, como é dar um passo em frente
E eu percorreria todo o mundo exaltadamente rejubilante!
Fosse uma existência predominantemente completa, exacerbadamente bem sucedida, como é o salto de uma criança a um charco
E eu era a plenitude da vivência humana!
Mas não é.
E eu sou sólido, glacial…
Tornei-me num lamaçal, impossível de transpor!
Tenho 18 anos, boa saúde, vivo só, porque me extrapus, lavo o rosto em água limpa
E enxugo-a numa toalha seca e perfumada…
Sou livre.
Tenho espírito autoritário, despótico
E tenho alma de ditador intra-pessoal!
http://diariodoinfinito.blogspot.com/
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
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