Espero de madrugada, sem mais esperar de mim próprio, pela certeza do início do dia.
Como as ondas que percorrem a imensidade do mar (desse mar que desagua e cobre o meu corpo quando o dilacero no decorrer do dia),
Sofrendo pela irremediável chegada à costa e a dura realidade do fim,
Os meus sentimentos por ti sucumbem, não na areia,
Mas num solo impenetrável, sem nunca se proceder ao seu escoamento…
Por isso, as ondas, no seu testamento, deixam a imensidade pela areia toda.
Por isso, o que sinto por ti está no chão.
Eu não tenho a imensidade do mar.
Também se a tivesse, ninguém a receberia!
E enquanto passa a noite, vou rebolando pela areia, sarando as feridas com a espuma das ondas,
Buscando a imensidade que nos separa…
http://diariodoinfinito.blogspot.com/
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Arquivo do blogue
-
▼
2008
(40)
-
▼
outubro
(33)
- Vertigens
- Ver o Mar Revoltado
- Um Carro já Velho com um Pneu Furado
- Sou tudo!
- Soldado
- Sede
- Socialismo Próprio
- Quero
- Por Ti!
- Por isso… Espero!
- Período Revolucionário em Curso (PREC)
- Papel Rasgado
- P.S:
- Operário
- O Meu Rosto
- O Menino do Mundo
- O Menino da Revolução
- O Guarda Ateu do Olimpo
- Não sei se vês aí…
- Horizonte
- Fugindo
- Exilado Afectivo
- Em Honra a Alguém
- Ditador Intra-Pessoal
- Chão
- Camuflagem
- Autocarro
- Anarquia
- A Verdade da Dúvida
- A Tarde do Dia
- A Rocha da minha Praia
- À Noite
- A Hora da Revolta
-
▼
outubro
(33)
Sem comentários:
Enviar um comentário