Só e cansado.
A morte é a estrada da eternidade!
(A Revolução falhou e só restam as ondas de maré baixa).
Deportado da vida, exilado dentro de mim...
Não consegues ver nos meus olhos o brilho desta hora?
O legado daquelas ondas é a espuma que se desintegra por entre os passos nervosos de uma criança!
Doentio, irreversivelmente depressivo.
A eternidade é a vida dos poetas mortos!
(Com a maré baixa a praia parece maior).
Dentro de mim vive exilado um exército de vida subordinada, desarmado, sem hierarquia...
Consegues sentir agora o peso que recai sobre os meus ombros?
A criança que percorre aquela praia não terá legado, porque ela é já eterna!
Só, doente, depressivo e ainda vivo.
(É na maré baixa que morre a criança afogada).
Cansado de Eternidade!
Verás o meu cadáver no lugar da espuma das ondas de maré alta...
Adeus.
http://diariodoinfinito.blogspot.com/
quinta-feira, 25 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
O Filho da Morte
O meu problema sempre foi o absoluto!
No dia que nasci, a morte cumpriu-se em mim.
Gastaram-se as lágrimas duma só vez!
Senti saudades do futuro por não ter passado nem presente...
Quem tem o universo não precisa ter nacionalidade!
E quem a tem está preso perpétuamente dentro de si.
Daí os suicídios...
Amei inigualavelmente sem me apaixonar uma única vez!
Atingi logo aquele estado em que se quer o outro como um irmão, desejando-o carnalmente sem cessar...
Fui socialista antes de capitalista, revolucionário sem ser reformista...
Vivi numa sociedade sem classes sem conhecer a União Soviética!
Escrevi o infinito, humanizei o visionarismo e discursei perante multidões eufóricas ante o meu trajecto...
Fiz da utopia a verdade da Existência!
Ressuscitei e não me conformo com a relatividade das coisas...
No dia que nasci, a morte cumpriu-se em mim.
Gastaram-se as lágrimas duma só vez!
Senti saudades do futuro por não ter passado nem presente...
Quem tem o universo não precisa ter nacionalidade!
E quem a tem está preso perpétuamente dentro de si.
Daí os suicídios...
Amei inigualavelmente sem me apaixonar uma única vez!
Atingi logo aquele estado em que se quer o outro como um irmão, desejando-o carnalmente sem cessar...
Fui socialista antes de capitalista, revolucionário sem ser reformista...
Vivi numa sociedade sem classes sem conhecer a União Soviética!
Escrevi o infinito, humanizei o visionarismo e discursei perante multidões eufóricas ante o meu trajecto...
Fiz da utopia a verdade da Existência!
Ressuscitei e não me conformo com a relatividade das coisas...
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